A Polícia Civil trabalha com reconhecido déficit de efetivo, em torno de 50% do previsto. Existem, hoje, 800 candidatos aprovados em processo seletivo iniciado há um ano. Eles estão prontos para começar o curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol), última etapa do concurso público antes da nomeação de novos inspetores e escrivães.O governo propôs, no mês passado, iniciar aulas em janeiro de 2012. O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) classifica o prazo como excessivo. Embora tenha 800 aprovados, o edital do concurso prevê o chamamento de apenas 250 inspetores e 250 escrivães. A Ugeirm entende que não faz sentido o governo preterir os que foram aprovados nas provas escrita, física e exame psicotécnico. Para o sindicato, o processo seletivo para recrutamento de novos policiais é custoso e longo, uma vez que é dividido em várias etapas de caráter eliminatório. “Não chamar os aprovados excedentes significa renunciar à possibilidade real de diminuir o imenso déficit de efetivo que temos. É pouco inteligente, não é nada econômico e pune a sociedade”, declarou o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz.
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