domingo, 31 de julho de 2011

Grupo de discussões

Com atualizações!

FALTA SEGURANÇA PARA A POPULAÇÃO!!!!

"Foi aquele terror", diz prefeito de Cidreira que teve a casa invadida por ladrões


Beto Pires, de 45 anos, conta como foi a ação dos bandidos

Kamila Almeida | kamila.almeida@zerohora.com.br
Depois de ter a casa revirada por três assaltantes armados na noite de sábado, o prefeito Roberto César Pires Camargo, o Beto Pires (PMDB), de 45 anos, avalia a segurança nos balneários do Litoral Norte. Segundo ele, o regime de funcionamento das delegacias aumenta a sensação de vulnerabilidade.

— Todos estão à mercê. Não temos segurança pública. Falta estrutura de investigação. Infelizmente, o cidadão está tendo de rezar e torcer para que não seja a vítima escolhida — disse ele, que precisou registrar a ocorrência em Tramandaí porque as delegacias do município e arredores estavam fechadas.

Na casa localizada no Centro da cidade, a 500 metros da delegacia da Polícia Civil, estavam o prefeito, um tio de 72 anos e a avó da esposa dele, de 82 anos. O trio de bandidos escalou um muro de três metros de altura que fica nos fundos da residência por volta das 20h15min e anunciou o assalto. Eles estavam à procura de um cofre.

— Foi aquele terror, reviraram toda a minha casa, tiraram quadros do lugar e não acharam nada. Dei R$ 5 mil que tinha guardado. Acabaram nos amarrando, trancando nossas bocas com fitas. Os dois idosos ali, dois cardiopatas. Tivemos sorte de nada ter nos acontecido. Estamos todos bem — relata o prefeito.

A mulher de Beto Pires, Janaína Barbosa Camargo, 40 anos, estava em um culto da igreja com a mãe dela e chegou minutos depois que os criminoso haviam saído, levando o dinheiro, joias, documentos e roupas. Enquanto recolhiam os objetos de valor foram até a churrasqueira e puseram em sacolas pedaços de carne assados e uma garrafa de vinho.

O prefeito estima que pelo menos outras duas pessoas estavam com o grupo. Um deles teria entrado na casa e o outro ficado esperando no carro estacionado em frente à moradia. O grupo fugiu de carro e ninguém foi preso.

Este foi o segundo assalto vivenciado por Beto Pires. O primeiro, nos mesmos moldes, foi há cerca de 10 anos, quando era empresário e morava em um bairro mais afastado do Centro, no Parque dos Pinos. Traumatizado com a ação, o prefeito se mudou com a família para a residência atual em uma rua mais movimentada e com mais moradores.

— As pessoas imaginam que por ser o prefeito há um grande aparato de segurança. Nessas horas, com uma arma na cabeça, é difícil pensar em chamar a vigilância — desabafa.
ZERO HORA

Movimento em Santana do Livramento!!!!

Concursados pedem apoio a vereador petebista

Vera Menezes/ Câmara

Vereador Germano com representantes dos concursados e do núcleo santanense da UGEIRM/Sindicato

O vereador Germano Camacho (PTB), vice-presidente da Câmara de Vereadores, recebeu na quarta-feira (27-07) representantes dos concursados da Polícia Civil, bem como do presidente do núcleo santanense da UGEIRM/Sindicato, inspetor Roberto Farias.
Na oportunidade, foi apresentada a questão em pauta, a respeito do início do curso para a Polícia Civil do Estado, a ser realizado na Academia de Polícia, uma vez que nos últimos concursos foram aprovados aproximadamente 800 candidatos, porém como o número de vagas oferecidas neste momento seria para 500 alunos, haveria um excedente de 300 candidatos, os quais poderiam ser aproveitados já neste segundo semestre de 2011, com o início das aulas na Acadepol.
O gestionamento dos aprovados se baseia em informações de que o início das aulas na Academia de Polícia seria somente em janeiro de 2012, quando, na verdade, diz o vereador, existem vagas em aberto no quadro da Polícia Civil, e também porque já houve esse precedente no governo anterior, quando os excedentes foram aproveitados sem a necessidade de um novo concurso.
O vereador Germano Camacho, que também é policial civil, manifestou seu interesse em levar adiante esse pleito dos concursados, trazendo também a informação de que, em consonância com o próprio Sindicato dos Policiais Civis, já fez uma indicação através do Poder Legislativo, no sentido de que fosse antecipado o início das aulas para os aprovados nesse último concurso, incluindo também os excedentes. De acordo com o vereador Camacho: "o Estado pode economizar tempo e recursos quando decidir antecipar as aulas na Acadepol para este ano de 2011 e aproveitar todos os aprovados, incluindo aqueles considerados excedentes; a Polícia Civil necessita atualizar seus quadros, até mesmo porque a defasagem de pessoal tem causado expectativas na comunidade rio-grandense, no sentido de que haja uma reposição imediata do número de servidores, atualmente bem abaixo do mínimo necessário à segurança de nossas comunidades".


sábado, 30 de julho de 2011

Grupo de discussões

Participe do grupo movimentodosaprovadospcrs
E-mail:
Visitar este grupo


Grupos do Google
Participe do grupo movimentodosaprovadospcrs
E-mail:

Visitar este grupo



Na caixa de texto acima, escreva um email válido, e envie o convite!

Por favor identifiquem-se, não serão aceitos fakes!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Moção de apoio em Passo Fundo!

Parte I




Parte II



Parte III

Formação do Policial Civil e desafios à segurança pública.

Entrevista ao Observatório da Segurança Pública, Delegado Mario Wagner Formação do Policial Civil e desafios à segurança pública.



Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade de Cruz Alta (1977). Concluiu o Curso Superior de Formação de Delegado de Polícia na Academia de Polícia Civil (RS) em 1982. Atualmente é Delegado de Polícia, exercendo o cargo de Diretor Geral da Academia de Polícia Civil – ACADEPOL, após ter passado por diversas Delegacias de Polícia do Interior do Estado, e ter exercido a direção da Corregedoria Geral de Polícia.

OSP: Qual é o papel da Acadepol?
R: Compete à Academia de Polícia Civil – ACADEPOL, conforme previsão estatuída no art. 134, parágrafo único, da Constituição Estadual, “O recrutamento, a seleção, a formação, o aperfeiçoamento e a especialização do pessoal da Polícia Civil”.Cabe, assim, à ACADEPOL todo o processo seletivo e de formação dos futuros policiais, nos cargos de Delegado de Polícia, Inspetor de Polícia e Escrivão de Polícia, o que inclui todas as etapas dos concursos (provas de conhecimentos, avaliação da capacidade física, perfil profissiográfico, sindicância da vida pregressa) e os cursos de formação, finalizando com a orientação para o processo de nomeação e posse no cargo. Além dos cursos de formação e de atualização, a ACADEPOL tem ainda a atribuição de produzir conhecimento de interesse policial, ou seja, realizar pesquisas e promover a discussão de todos os temas relativos ao trabalho policial. De acordo com esse objetivo, implantou-se no último curso de formação de delegados a exigência de redação de uma monografia. A formação do policial é sem dúvidas um processo, deve ser amplamente discutido antes de seu início e criteriosamente avaliado ao seu término. Isso implica em inúmeras discussões do conteúdo curricular com o corpo docente, em estabelecer critérios de integração das áreas temáticas que compõem os diversos eixos de aprendizagem, como atingir a formação de conceitos, habilidades e atitudes necessários ao exercício da função policial em toda a sua complexidade. Implica, ainda, em criar mecanismos de avaliação a serem aplicados, tanto dos alunos no aspecto formal, pois o curso integra o concurso como uma de suas etapas, quanto dos professores, para buscar sempre novas alternativas que cada vez mais qualifiquem o processo ensino-aprendizagem.

OSP: Quais são os cursos oferecidos pela ACADEPOL?
Como o curso de formação abrange uma formação genérica, a ACADEPOL promove o aperfeiçoamento dos policiais já em atividade em conhecimentos específicos que se tornam necessários no dia a dia, como a atualização no uso legal e progressivo da força e da arma de fogo, investigação dos crimes praticados pela internet, crimes contra a propriedade imaterial e intelectual, atendimento a grupos vulneráveis (mulheres, crianças e adolescentes, idosos, portadores de necessidades especiais e outros) e novas legislações penais, com tipos e procedimentos penais especiais (Lei Antidrogas, Lei Maria da Penha, modificações dos Códigos Penal e de Processo Penal).



OSP: Quais são os princípios básicos da formação do policial civil?
A formação e atualização do policial civil pela ACADEPOL têm como princípio básico o respeito e garantia dos Direitos Humanos. Foi a primeira instituição de ensino policial a implementar a disciplina de Direitos Humanos em seu currículo, em 1987, que passou a integrar legalmente o conteúdo curricular a partir do ano seguinte, pela Lei nº 8.835, de 22 de fevereiro de 1989. Atualmente, o conceito de Direitos Humanos está incluído como conteúdo transdisciplinar, além de constituir uma disciplina específica. Como curiosidade cumpre acrescer que o primeiro professor e coordenador da disciplina foi Ricardo Brisolla Balestreri, atual Secretário Nacional de Segurança Pública.

OSP: A formação tem impacto na atuação do policial?
A formação policial nas academias de polícia tem profundo impacto na atuação do profissional nesta área tão complexa, a atividade de polícia judiciária, pois é nos estabelecimentos de ensino policial que se começa a forjar sua capacidade de tomada de decisões que envolvem e marcam profundamente as pessoas que sofrem ou presenciam a atuação do profissional de polícia.
É nos estabelecimentos de ensino policial que os alunos aprendem o arcabouço de conhecimentos e técnicas capazes de habilitá-los ao exercício do ofício, cabendo a cada um deles desenvolvê-los no seu cotidiano, assim como buscar novos conhecimentos e habilidades condizentes com as características e ambições pessoais.
O retorno que a ACADEPOL tem recebido dos alunos dos últimos cursos de formação tem demonstrado o alto grau de satisfação com o conteúdo curricular e sua adaptação à realidade que encontraram quando do início da atividade profissional.

OSP: E como a Acadepol contribui para a melhoria da prestação de serviços de polícia?
Sendo a ACADEPOL a porta de entrada e a encarregada do aperfeiçoamento dos integrantes das carreiras policiais do Rio Grande do Sul, tem ela se empenhado para que, pelo menos, 20% de seus servidores tenham possibilidade de alguma atualização a cada ano. Isto tem possibilitado que a Polícia Civil gaúcha tenha recebido o reconhecimento nacional como a melhor polícia civil brasileira, em pesquisa de satisfação levada a efeito pela Universidade de Brasília em 2007, e que uma de suas Delegacias dedicadas ao atendimento da Criança e Adolescente tenha recebido prêmio de nível internacional em 2008.
As taxas de letalidade igualmente são as melhores do ranking nacional. É certo que estes índices são alcançados também pelas características do povo gaúcho, extremamente solidário.

OSP: Existe hoje um currículo nacional para a formação de policial?
O que existe em nível nacional não é propriamente um currículo, e sim orientações quanto ao conteúdo mínimo a ser ministrado nos cursos de formação, e uma sugestão de orientação pedagógica quanto à forma de ministrar os conhecimentos propostos. Resta, porém, autonomia aos Estados para, atendendo às suas características e necessidades próprias, desenvolver o seu currículo e proposta pedagógica.

OSP: Como as Academias estão se integrando no contexto brasileiro atual?
Uma iniciativa da ACADEPOL de Minas Gerais, nos dias 09, 10 e 11 de setembro do ano passado, congregou os diretores das Academias de Polícia Civil do país objetivando a discussão de seus processos de ensino aprendizagem, a integração a nível nacional inclusive com a criação do Conselho Nacional de Educação em Polícia Judiciária-CONEP.
A ACADEPOL/RS tem uma parceria bastante efetiva com sua congênere de Santa Catarina no oferecimento de vagas em cursos de aperfeiçoamento, especialmente quando se trata de conhecimentos específicos para determinadas áreas da atividade policial, como é o caso de crimes praticados pela internet e uso legal e progressivo da força e da arma de fogo, o que proporciona um intercâmbio de conhecimentos e boas práticas.

OSP: Qual é sua opinião sobre a atividade de investigação da polícia civil no RS?
Apesar do acréscimo de novas tecnologias, tais como a interceptação telefônica e a quebra dos diversos sigilos, a investigação continua sempre centrada na capacidade do ser humano de formular hipóteses e de buscar a sua confirmação ou não. Há um ditado bastante antigo, de que “o local de crime é um livro, basta saber lê-lo”, cabendo ao investigador saber ler o livro e interpretá-lo, o que já exige um preparo profissional muito acurado. O local de crime nos dá os vestígios do delito, ao investigador cabe estabelecer a materialidade delitiva, a autoria e as circunstâncias, um conjunto de atividades complexas, envolvendo conhecimentos de áreas tão diversas como Direito, Criminalística, Sociologia, Psicologia, Contabilidade ou Biologia, conforme o tipo específico de crime. Por outro lado a Polícia Civil do Rio Grande do Sul conta com um efetivo igual ou inferior ao de 1980. A demanda de serviços aumentou em proporções quase geométricas e, mesmo assim, se compararmos nossos índices de elucidação, especialmente de crimes contra a vida, estamos muito bem situados no cenário nacional.

OSP: E o que o Sr. pensa sobre o Inquérito Policial?
Concordo plenamente com o grande processualista paulista Tourinho Filho, quando diz que o Inquérito Policial é a forma mais execrável de atividade pré-processual, exceto todas as outras. Em outras palavras, o nosso sistema é ruim? Pode até ser, mas ainda é a forma mais democrática de apuração preparatória para a ação penal, e na visão de Herman Goldstein (Policiando uma sociedade livre) e de Dominique Monjardet (O que faz a polícia), a forma que mais respeita o ser humano como titular de direitos e obrigações, que pode e deve participar efetivamente na reconstrução presente do fato passado com vistas a um julgamento isento e justo no futuro. Se compararmos o nosso Inquérito Policial com das Vorvefahren da Alemanha, a indagini preliminari italiana, ou a enquête préliminaire francesa ou qualquer outro sistema da Europa Continental, claramente se percebe que o Inquérito Policial é a forma mais garantista de todas, e a que tem o maior controle, quer da sociedade, quer da OAB ou do Ministério Público.
A grande discussão do momento no meio jurídico é a possibilidade de início da defesa dentro do Inquérito Policial. Sempre se fala pejorativamente que IP é um instrumento inquisitório, vinculando o vocábulo à inquisição praticada pela Igreja na Idade Média. Realmente, o inquérito é inquisitório pela sua natureza, e face à necessidade urgente da produção da prova, especialmente técnica e de apreensões, sob pena de se perderem. O Inquérito Policial é inquisitório pois quem o preside enfeixa os poderes de produção de prova, o que não quer dizer que tenha que obstaculizar o exercício de todos os meios de defesa disponíveis. Isto já vem escrito no Código de Processo Penal de 1941, quando oferece às partes a oportunidade de requerer diligências, de cuja negativa cabe recurso ao Chefe de Polícia, de formular quesitos até o momento de sua realização; consta ainda no Estatuto da OAB e em outras normas legais. A prática, porém, tem demonstrado a limitação a estes direitos, o que motivou o Supremo Tribunal Federal – STF, a editar a súmula 14, e, por incrível que pareça, criticada por agentes do Ministério Público. Por outro lado, as faculdades de direito também tem descurado da importância do IP, mero procedimento administrativo, olvidando o fato de que nele é que se produz a prova perene (material), e que no processo judicial - este acusatório – em que se produz a prova em frente a um juiz imparcial, meramente se produz a prova oral e a sua discussão. A defesa deve começar no Inquérito Policial.
Há necessidade, porém, da adequação do Inquérito Policial às novas tecnologias, já que o Código de Processo Penal prevê que o Inquérito Policial deverá ser escrito ou datilografado, realidade de 1941, e hoje estão disponíveis tecnologias bem mais sofisticadas que permitem o registro, manutenção e transmissão dos elementos probatórios colhidos para o destinatário final, o Poder Judiciário e o Ministério Público.
Embora hoje se discuta um projeto de reforma do Código de Processo Penal que envolve a discussão das investigações preliminares (Inquérito Policial), não acredito em grandes modificações na sua estrutura e sim meramente na titularidade, hoje exclusividade do Delegado de Polícia, e estabelecimento de um controle mais efetivo por parte do Poder Judiciário.

OSP: E sobre formas de controle interno e externo de polícia?
Quanto ao controle interno da Polícia Civil, me sinto à vontade, por já ter exercido a função de Corregedor Geral, para dizer que as polícias no Brasil não priorizam o controle interno das corporações, com quadros totalmente insuficientes tanto para a correição preventiva quanto repressiva. Nas atividades de correição preventiva há no país excelentes instrumentos normativos internos, que pela carência de difusão e convencimento, levam muito tempo para serem implementados. Fato semelhante acaba acontecendo com a correição repressiva, o que leva as Corregedorias a delegarem as atividades investigatórias de eventuais desvios de conduta a superiores hierárquicos dos infratores, o que muito lhes tira a isenção necessária. Acredito que a constituição de carreira própria, dentro das Polícias Civis, seja a melhor solução. Proporciona a proximidade suficiente para conhecer os meandros da atividade policial e a isenção necessária, pois evita que amanhã o servidor da corregedoria esteja trabalhando lado a lado, ou mesmo subordinado, a alguém que investigou anteriormente.
Entendo, ainda, que o controle externo da atividade policial, além do Ministério Público com atribuição constitucional e das Ouvidorias de Polícia, deveria ser exercido também por um órgão de composição mista, em que tivessem assento, além de policiais, o Ministério Público, a Magistratura, a OAB e a sociedade organizada, a exemplo do que já ocorre nos Conselhos Nacional da Magistratura e Nacional do Ministério Público, e que se fizesse presente nos três níveis da organização do estado: nacional, estadual e municipal, onde houvesse comarcas instaladas.
Quanto ao Inquérito Policial, é um dos instrumentos investigatórios mais controlados de que se tem conhecimento, pois sobre ele exercem o controle o Poder Judiciário, o Ministério Público, a OAB, a Corregedoria Policial, as partes e a sociedade.

OSP: Existem boas práticas em termos de polícia civil no RS?
Vejo como boas práticas em desenvolvimento no Rio Grande do Sul a realização de mutirões cartorários e a intimação via postal. A primeira, em uso há quase uma década, consiste na concentração, em determinada delegacia de polícia, de delegados e agentes, com o encargo de proceder à seleção e ao encaminhamento de inquéritos policiais parados. O delegado não pode arquivá-los, por disposição legal e, frente à carência de efetivo, convidam-se policiais de órgãos menos sobrecarregados para esta finalidade. Isso tem produzido resultados práticos, embora momentâneos enquanto não suprido o quadro funcional, de remessa de grande número de inquéritos ao Poder Judiciário com bom índice de resolução.
A segunda, a utilização dos correios para proceder à intimação das partes a comparecerem às delegacias de polícia, igualmente proporciona uma boa melhoria no serviço, tanto pela economia de tempo, já que não há necessidade de deslocamento de pessoal, quanto financeira, pois o custo da intimação se reduz ao custo da postagem. O resultado tem sido excelente, pois iniciou-se por projeto piloto em duas Delegacias da Capital e hoje está sendo estendido para todo o Estado.

OSP: O que esperar do futuro em termos de Segurança Pública no Brasil?
Enquanto segurança pública for tratada como assunto somente de polícia, não acredito em melhorias. Segurança Pública é, antes de ser um problema policial, um problema social, ou seja, a polícia só deve lidar com os problemas que a sociedade não logrou resolver, e não deve ser o escoadouro de todo tipo de demandas sociais. Há muitas outras agências sociais e instâncias diferentes para a solução, desde a família, escola, sistema de saúde, urbanização, etc.; quando estas agências ou instâncias falham é que proliferam os fatos que são de atribuição da polícia. Dizer-se que o modelo de polícia brasileiro está superado, que não satisfaz à demanda, discutir-se um novo modelo é muito louvável, porém totalmente ineficaz pois, por melhor que seja o possível novo modelo, continuará crescendo o índice de criminalidade. Aumentar penas ou tipificar novas condutas penais continuará sendo a solução simbólica para a omissão do trato sistêmico dos problemas sociais.

Delegacia de cidade do Vale do Sinos ficou com apenas um policial durante o feriadão!

Efetivo de Delegacia no feriado: 01

Município possui 50 mil habitantes e 10 agentes da Polícia Civil


Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) preconiza como ideal a existência de um policial para cada 250 habitantes, a cidade de Parobé, no Vale do Sinos, tem um agente da Polícia Civil para cada 5 mil moradores. Isso representa apenas 5% do estipulado pela ONU.

No dia 31 de dezembro, por ser ponto facultativo no serviço público estadual, apenas um policial estava de plantão na única delegacia de Parobé. No dia 1º de janeiro, como era feriado, também havia apenas um agente. No sábado e domingo, a mesma situação. Somente no final de semana, foram 23 ocorrências, entre elas, a localização do corpo de um homem nas águas do Rio Paranhana por moradores do bairro 15 de Junho.

O homem ainda não foi identificado e a Brigada Militar da cidade não conseguiu informar se ele foi vítima de afogamento ou assassinato.

Mas a investigação feita por dois policiais só começa a partir de amanhã, dois dias depois da morte. Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Rio Grande do Sul (Servipol), Allan Mendonça, a falta de efetivo resulta na impunidade. "Isso prejudica o serviço essencial da corporação, que é o atendimento ao público, em especial, a investigação. Se ela não é feita da forma ideal, isso resulta, na ponta, em impunidade", analisa.

Em Nova Hartz, por exemplo, a situação é parecida. Com 17 mil habitantes, a população conta com três policiais civis, que trabalham em regime de “sobreaviso”. Isso significa que a delegacia fecha entre 18h e 8h30 do dia seguinte, e o servidor permanece em casa, mas à disposição, caso surjam ocorrências. O sindicalista informa que, na maioria das cidades do interior gaúcho, o problema é o mesmo. "Há
cidades do interior em que a população inteira, 5mil, 6 mil habitantes, é atendida por só um policial, que trabalha 24h e não tira férias", revela. 

O Estado possui cerca de 5 mil policiais civis, e o ideal, conforme o Servipol, seria no mínimo o dobro. Além disso, um levantamento da ONU atualizado em 2008 dá conta que o Rio Grande do Sul possui 53 agentes da Polícia Civil para cada 100 mil habitantes. A reportagem só conseguirá o contraponto com o Departamento de Polícia do Interior (DPI) no final da tarde, já que o responsável, delegado Joel Souza de Oliveira, está participando de uma operação no litoral.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ações do Movimento na TV

Ações do Movimento!!!!

29/07/2011 as 08:30 reprise do Programa Comando da Cidade, canal 11 da NET, TV Urbana...com o apresentador Luis Braz.

Pauta: Falta de efetivo, chamamento de TODOS os aprovados!

RS URGENTE, A MÍDIA NOS APOIANDO!


Aprovados no concurso da Polícia cobram início das aulas na Acadepol

Cerca de 800 aprovados no concurso da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, para as funções de inspetor e escrivão, estão mobilizados para iniciar a formação na Academia de Polícia (Acadepol). Após passar por mais de seis fases, eles aguardam uma definição para começar na Academia. Muitos deles estão sem trabalhar para não correr o risco de perder a possibilidade de ingresso na Polícia.
No dia 12 de julho, diretores do Sindicato dos Inspetores, Escrivães e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) tiveram uma audiência com o secretário da Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira. Na reunião, o sindicato cobrou o início das aulas na Acadepol e o aproveitamento de excedentes. Em junho, o governo estadual propôs iniciar as aulas da Acadepol em janeiro de 2012. A Ugeirm, porém, discorda desse prazo, considerando-o injusto com quem espera a conclusão da última fase do processo seletivo. Além disso, diz que o atraso significa uma punição para a sociedade, pois faltam agentes em todas as regiões policiais.
O edital do governo prevê o chamamento de 250 inspetores e 250 escrivães, mas além destes, há cerca de 300 aprovados no concurso. O sindicato defende que todos sejam chamados. “O processo seletivo é custoso e longo. Nós temos um imenso déficit de efetivo. Não é inteligente, tampouco econômico, desprezar quem foi aprovado em todas as etapas do concurso já realizadas”, diz Fábio Nunes Castro, vice-presidente da Ugeirm.








RS URGENTE

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Chefe Ranolfo Vieira Júnior mostra o resultado semestral da Polícia Civil para o Governador Tarso Genro


Em um café da manhã nesta quarta-feira, 27 de julho, o Chefe de Polícia, Delegado Ranolfo Vieira Júnior, mostrou ao Governador Tarso Genro os resultados do trabalho da Polícia Civil gaúcha referente ao 1º semestre de 2011. Foram destacados, por meio de um vídeo, o trabalho de investigação e cumprimentos de Mandados de Prisão e de Busca e Apreensão, as operações realizadas na região metropolitana e no interior, bem como os números relativos aos procedimentos policiais, como Inquéritos Policiais, Termos Circunstanciados e elucidação de infrações penais.

O Chefe de Polícia ainda salientou o expressivo número de apreensão de entorpecentes e os investimentos estruturais como reformas em delegacias e a aquisição do primeiro helicóptero para operações. Foi destacada a redução de 12,3% nos homicídios, 10% nos furtos e 15,6% nos roubos. Como exemplo da eficácia das investigações, foi exemplificado o caso da Operação Perdigueiro, em que mais de 1,5 tonelada de maconha foi apreendida. A Polícia Civil retirou de circulação, neste primeiro semestre, 3,9 toneladas de maconha, índice 196% superior ao registrado em 2010.

O Governador Tarso Genro afirmou: "Estou muito orgulhoso do trabalho que vocês estão realizando", e voltou a defender a atuação da corporação na Operação Cartola, afirmando que a Polícia gaúcha não fez nenhum ato de "espetacularização". Ao ressaltar a atuação conjunta das polícias nos gabinetes integrados de Segurança, o governador declarou que o Rio Grande do Sul possui a melhor Polícia Civil do país, "portanto, temos sim condições de dar exemplo para o Brasil na área de Segurança Pública".

O secretário Michels também comentou os números do primeiro semestre, destacando que esses indicadores oferecem uma perspectiva positiva para a área da segurança como um todo. "Estamos combatendo os crimes e promovendo a integração das polícias", completou.

No Café da manhã, que aconteceu no Hotel Embaixador, às 09h, estiveram presentes o Governador Tarso Genro, o Secretário de Segurança Pública, Airton Milches, o Comandante-Geral da Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar no Rio Grande do Sul, Coronel Sérgio Roberto de Abreu, o Subchefe da Polícia Civil, Delegado Ênio Gomes de Oliveira, os Diretores dos Departamentos da Polícia Civil, os Diretores das 3 DPRM´s, o Diretor da DPRPA, os Delegados Regionais das 29 Regiões Policiais e demais autoridades policiais e membros da imprensa.




Retirado de http://www.pc.rs.gov.br/


Resultados da PC RS 1º semestre 2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

ATO PÚBLICO 20/07/2011


Quando? Vamos nos encontrar dia 20/07/2011,
 às 13:40, na Praça da Matriz! Ato Público das Policias Civil e Militar, no Plenárinho da Assembléia POA!

Pauta? Salários e aumento de Efetivo!

CONTAMOS COM O COMPARECIMENTO DO MAIOR NÚMERO DE APROVADOS!!!!!AJUDEM, ATITUDE GALERA!!!VAMOS QUE ESTAMOS LUTANDO POR UM INTERESSE DE TODOS!!!

No site do Deputado Valdeci




site do Deputado Valdeci

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Moção de apoio em Passo Fundo!

ATENÇAO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
TODOS OS APROVADOS DE PASSO FUNDO E REGIAO, MANDEM EMAIL PARA:

pccoelho1875@hotmail.com

CONSEGUIMOS NOSSA MOCAO DE CHAMAMENTO DE TODOS OS APROVADOS AQUI EM PASSO FUNDO, PRECISO DO CONTATO DE TODOS PARA QUE EU POSSA AVISAR DO DIA QUE SERA FEITA A MOCAO, PRECISAMOS REUNIR O MAXIMO DE PESSOAS POSSIVEL.
ME MANDEM EMAIL QUE REPASSO MAIS INFORMACOES, OS APROVADOS DAS CIDADES VIZINHAS QUE QUEIRAM PARTICIPAR ME ESCREVAM TAMBEM. 

Vamos colaborar com o colega e promover o movimento aqui em PF também!!
Abraços.

Moção de apoio em Rio Grande


Pessoal de Rio Grande e região sul, uma Moção de Apoio foi protocolada na cidade de Rio Grande. 
para maiores detalhes entre em contato:  inspetorpoliciacivilrs@gmail.com

Casa Civil

Representantes do Movimento estão na Casa Civil, neste momento, em reunião com Líderes do Governo!

Delegado Ranolfo na Rádio Gaucha 13/072011

Posição atual do Governo em relação ao concurso! 


Todo o mérito dos vídeos para o colega  Marcelo!

Moção de apoio em Santa Maria!

Entrevista do Paulo Sant'Ana, presos na DP!


ATO PÚBLICO 20/07/2011




Quando? Vamos nos encontrar dia 20/07/2011, às 13:40, na Praça da Matriz! Ato Público das Policias Civil e Militar, no Plenárinho da Assembléia POA!

Pauta? Salários e aumento de Efetivo!

CONTAMOS COM O COMPARECIMENTO DO MAIOR NÚMERO DE APROVADOS!!!!!
AJUDEM, ATITUDE GALERA!!!

VAMOS QUE ESTAMOS LUTANDO POR UM INTERESSE DE TODOS!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ugeirm cobra formação para todos os aprovados em concurso

Dia 12 de Julho de 2011.

Ugeirm cobra formação para todos os aprovados em concurso
POLÍCIA CIVIL


Diretores da Ugeirm mantiveram hoje, dia 12, audiência com o secretário da Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira. Um grupo de alunos aprovados no concurso da Polícia Civil acompanhou o sindicato na audiência, onde foi encaminhada a cobrança para início das aulas na Academia de Polícia Civil (Acadepol) e aproveitamento de excedentes.



No mês passado, o governo propôs começar as aulas da Acadepol em janeiro de 2012. “A Ugeirm discorda desse prazo. É injusto com quem espera a conclusão da última fase do processo seletivo, mas também significa uma punição para a sociedade. Faltam agentes em todas as regiões policiais”, diz Fábio Nunes Castro, vice-presidente da Ugeirm. 

O edital prevê o chamamento de 250 inspetores e 250 escrivães, mas há, além deles, cerca de 300 aprovados no concurso. O sindicato defende que todos sejam chamados. “O processo seletivo é custoso e longo. Nós temos um imenso déficit de efetivo. Não é inteligente, tampouco econômico, desprezar quem foi aprovado em todas as etapas do concurso já realizadas. Eles estão preparados. Devem ser chamados”, defende Castro 

O secretário Fabiano Pereira disse que vai encaminhar, nos próximos dias, interlocução do sindicato e do grupo de novos alunos com instâncias decisórias do governo. 

Outras atividades 

Na semana passada, a Ugeirm manteve audiência com o deputado Jeferson Fernandes, onde também cobrou a defesa do aproveitamento de todos os aprovados no concurso da Polícia Civil (veja foto ao final desta notícia). Também foi mantida reunião com o deputado Valdeci Oliveira.  

No final do mês de junho, em audiência com o deputado Adão Villaverde, presidente da Assembleia Legislativa, a Ugeirm e entidades da Brigada Militar defenderam a necessidade de reajuste salarial para as categorias. Um grupo de aprovados no concurso da PC acompanhou diretores do sindicato e levou a cobrança de formação na Acadepol ao Legislativo Estadual (veja aqui; foto ao final desta notícia). 

“A atividade política e sindical é de persistência, de paciência, mas é ela que dá visibilidade a um movimento coletivo, que empreende lutas e efetiva conquistas. Os movimentos continuados de um grupo de aprovados, que se faz presente em audiências articuladas pelo sindicato, chama atenção das pessoas”, observa Castro. 

Na rede 

Os aprovados criaram um blog para reunir informações sobre a falta de efetivo da Polícia Civil, para ampliar o contato entre aqueles que esperam o início do curso na Acadepol e garantir o chamamento de todos os que passaram pelas etapas já realizadas do concurso. É ohttp://movimentodosaprovadosdapcrs.blogspot.com.


Também há endereço eletrônico para contato com o grupo:movimentodosaprovadosdapcrs@gmail.com.